domingo, 2 de outubro de 2011

A Trilogia segue cada vez melhor.

Cotação : 5 Estrelas

Se no primeiro volume Lisbeth Salander rouba a cena, aqui não há qualquer motivo para tal, uma vez que ela é a própria alma do livro.
A trilogia que colocou a Suécia no mapa moderno da literatura internacional, segue ainda mais palpitante em "A Menina que brincava com fogo". Dessa vez, o passado da jovem hacker vem à tona em uma trama que consegue ser melhor que a do primeiro livro da série : "Os Homens que não amavam as mulheres". As mais de 600 páginas do romance trazem surpresas ao ampliar ( e muito!) o espectro das aventuras de Mikael e Lisbeth, como a abordagem sobre o tráfico de mulheres na Europa e a entrada dos magníficos personagens policiais, ausentes da obra inaugural.
" A menina que brincava com fogo" também é mais ousado, abordando sem pudor os aspectos mais intímos da vida dos personagens, notadamente da genial (e geniosa) hacker.
Enfim, tudo se encaixa, de maneira harmoniosa, em uma das melhores narrativas policiais dos últimos anos, que pode, inclusive, ser lida independentemente da primeira parte, já que todos os eventos relevantes de "Os Homens" que são essenciais para se acompanhar o novo enredo, são de algum modo "resumidos".
Um livro que é sugado a cada página, envolvendo o leitor em um turbilhão que literalmente lhe tira o fôlego.A única "pulga atrás da orelha" é a aparentemente desconexa primeira parte da história, que, a princípio, não teria qualquer ligação com o restante do livro. Seria uma prévia do volume 03 ?

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